quinta-feira, 31 de maio de 2012

Omissão.

                                                                           Muitas pessoas sentem medo da morte, pois alegam  não sabe o que  encontrarão no plano espiritual. E indagam:  Será que fiz muitas coisas erradas e serei cobrada por isso?
Mas sabemos através da literatura espírtita, que  devemos  nos preocupar  muito mais;  com o bem que não fizemos e que  poderíamos ter efeito aos nossos semelhantes. Reconhecer que  nos omitimos de fazer o bem.
Vamos ver esta mensagem de Emmanuel:
Asseveras não haver praticado o mal; contudo, reflete no bem que deixaste a distância.
Não permitas que a omissão se erija em teu caminho, por chaga irremediável.
imagina-te à frente de um amigo necessitado a quem podes favorecer.
Não te detenha a examinar processos de auxílio.
É possível que amanhã não mais consigas vê-lo com os olhos da própria carne.
Supõe-te ao pé do companheiro sofredor, a quem desejas aliviar.
Não demores o socorro preciso.
É provável que o abraço de hoje seja o início de longo adeus.
Não adies o perdão, nem atrases a caridade.
Abençoa, de imediato, os que te firam com o rebenque da injúria, e ampara, sem condições, os que te comungam a experiência.
muita gente, contudo, vale-se dessa pequenina fração de horas para complicar-se  por muitos anos.
É indispensável fixar o cérebro e o coração no exemplo de quantos souberam glorificar a romagem apressada no caminho comum.
Moisés não se deteve a gozar, ¨por um pouco ¨no clima faraônico, a afim de deixar-nos a legislação justiceira.
Jesus não se abalaçou a disputar, nem mesmo ¨por um pouco ¨, em face da crueldade de quantos o perseguiram,  de modo a  ensinar-nos o segredo divino da Cruz com Ressurreição  Eterna.
Paulo não se animou a descansar ¨por um pouco ¨, depois de encontrar o Mestre às portas de Damasco, de maneira a legar-nos seu exemplo de trabalho e fé viva.
Meu amigo, onde estiveres, lembra-te de que aí permaneces  ¨por um pouco¨ de tempo.  Modera-te na alegria e conforma-te na tristeza, trabalhando sem cessar, na extensão do bem, porque é na demonstração de ¨pouco¨ que caminharás para o  ¨muito ¨ de felicidade ou de sofrimento.    
(Autor Desconhecido)

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