sábado, 9 de junho de 2012

Ciume Destruidor

A vida de Ana se tornara muito ruim, desde o momento em que começou a desconfiar que Artur, seu marido, tinha outra mulher.
Ana olhava para ele e se sentia traída. Toda vez que Artur chegava atrasado do trabalho, mesmo que dissesse que fora o trânsito complicado ou uma reunião de última hora, ela pensava: “demorou por causa da outra. Devem ter se encontrado hoje. Por isso se atrasou.”
A paz do lar ficou comprometida. Ele chegava cansado, ela estava mal-humorada e procurava todos os motivos para reclamar.
Por vezes, ela surpreendia Artur dispersivo, distante. O pensamento longe.
Era o suficiente para pensar consigo mesma: “olhe só como está pensativo! Aposto que está pensando nela.”
Finalmente, um dia, ela resolveu seguir o marido para o surpreender.
Esperou-o na saída do trabalho. Ele pegou o carro, andou algumas quadras e parou na floricultura. Ela viu quando ele escolheu as maravilhosas flores e saiu carregando-as com carinho.
“Mau-caráter”, pensou ela. “gastando com outra.”
Aquilo a deixou de tal forma desconsertada, que começou a chorar. Foi para casa e se jogou na cama. Chorou muito.
Pouco depois, ela ouviu a porta abrir e seu marido chegar. Escutou os passos dele na escada, subindo até o quarto do casal, onde ela estava.
Mal o viu adentrar o quarto, ela se sentou na cama, os olhos vermelhos de chorar, os cabelos em desalinho e desabafou:
“Eu vi tudo. Você não pode negar. Comprou flores para ela. Rosas vermelhas maravilhosas. Você me traiu. Traiu o nosso amor.”
Alterada, ela se levantou e avançou na direção dele. Para sua surpresa, verificou que ele trazia nas mãos o lindo ramalhete de rosas vermelhas.
Um pouco chateado, estendendo o ramalhete para ela, ele falou:
“Ana, hoje é dia do nosso aniversário de casamento. Você nem se lembrou?”
O ciúme cria quadros exagerados, fomentando desconfiança. Atestado de insegurança, destrói o relacionamento pelo clima de tensão que cria a todo momento.
Cultivador da infelicidade, o ciúme altera a correta visão dos fatos, aumentando a importância de pequenos atrasos, desejos não atendidos, esquecimentos de datas e compromissos a dois.
Criando azedume, envenena a alma e desassossega o pensamento.
Colocando óculos escuros na visão mental, tudo faz parecer escuro, sombrio, devastador.
Uma distração é tida à conta de desinteresse. O atraso para um encontro é considerado desrespeito.
Fora da realidade sempre, o ciúme provoca cenas desastrosas e desgastantes, em situações onde uma leve indagação ou uma conversa a dois, com toda a certeza, resolveria.
Nunca deixemos que o ciúme nos atormente. Ele é o responsável pela devastação de corações e de lares.
Se nos sentimos inseguros, fortifiquemos a relação a dois com diálogos mais profundos, com saídas para um passeio ao luar ou um final de semana a sós.
Se o outro estiver, verdadeiramente, permitindo que a relação esfrie, que o amor amorne, providenciemos o melhor para o estreitamento dos laços afetivos, guardando a certeza de que é nos pequenos gestos que a relação se torna mais forte, mais firme
 (Autor Desconhecido)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Palavras e Acões.

O filósofo americano Ralph Waldo Emerson tem uma frase interessante quando trata a respeito das relações humanas. Diz o seguinte: Quem você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo.
Quantas vezes já pensamos a respeito disso? Quantas vezes já avaliamos o quanto nossas ações pesam no nosso cotidiano?
Muitas vezes, gostaríamos de ter um mundo mais justo, respeitoso. Discursamos de maneira eloquente, usando raciocínio lógico e perspicaz.
Doutras vezes exigimos do político, do chefe, do parente ações mais justas, posicionamento mais claro, atitude mais honesta.
Indignamo-nos perante as injustiças sociais, escrevemos para os jornais, mandamos correios eletrônicos a uma infinidade de contatos, a fim de expressar nossa opinião.
Tudo isso é muito justo e o correto exercício de cidadania cabe a cada um de nós de maneira impostergável.
Porém, já refletimos o quanto nossas palavras são efetivamente coerentes com nossas ações? Quanto de nosso discurso faz eco com nossos atos?
Ninguém tem o direito de exigir do outro aquilo que ainda não se esforça por oferecer.
Se você recebe um troco a mais no caixa da padaria, e não se incomoda em devolver o que não lhe pertence, é furto.
Se você não se incomoda em subornar o policial quando está sujeito a uma multa, está fomentando a corrupção.
E se você falsifica documentações e recibos, a fim de forjar sua declaração de renda, está incorrendo em crime contra o Estado.
Muito embora desejemos uma sociedade melhor, faz-se necessário uma análise do nosso proceder, a fim de que entendamos se nossas ações são coerentes com nosso discurso.
Quem furta pouco, no troco do supermercado, furtaria muito, se tivesse oportunidade. Assim, se você deseja políticos mais honestos, que a honestidade comece por você.
Quem suborna em uma aparentemente inocente multa, compraria consciências a qualquer preço, se assim tivesse condições.
Desta forma, se você anseia por relações sociais justas e direitos iguais para todos, comece por não exigir privilégios que não têm cabimento.
Quem não cumpre suas obrigações sociais, a partir da sua própria declaração de renda, não titubearia em forjar licitações, negociações ou desviar dinheiro público.
* * *
Se você sonha com governantes e homens de negócios que passem ao largo de conchavos e formação de quadrilhas de paletó, comece por você.
Só teremos direito de exigir uma sociedade mais justa, a partir do momento em que nosso discurso se concretize em valores e ações.
Até lá, correremos o risco de estarmos como o filósofo previu: nossas ações falarão tão alto, que ninguém conseguirá escutar o que estamos dizendo.

Redação do Momento Espírita.
Em 24.09.2009

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Fábula das Tres árvores

Havia no alto de uma montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam no futuro depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal até me disponho a ser cortada." A Segunda olhou para o riacho e suspirou: "Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas." A terceira árvore olhou o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores nada ecológicos e cortaram as três árvores, ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos... que pena! A primeira árvore acabou sendo transformado num coxo de animais, coberto de feno.

A Segunda árvore virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando gente e peixes todos os dias.

E a terceira árvore, cortada em grossas vigas foi colocada de lado num depósito.

E todas as três perguntavam desiludidas e tristes: "Para que isto?"

Mas. Numa certa noite cheia de luz e estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele coxo de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que servia de manjedoura para o salvador do mundo.

A Segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que cansado dormiu no barco. Mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, este homem levantou e disse: PAZ! E num relance, a Segunda árvore entendeu que estava carregando o rei do céu e da terra.

Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando sua vigas foram unidas em formas de cruz e um homem pregado nela. Sentiu-se crucificada pelo homem. Mas no Domingo seguinte o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore, entendeu que nela havia sido pregado alguém para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos... Mas a sua realização fora mil vezes melhor e mais sábia do que haviam imaginado.

SEJA OTIMISTA

(Autoria Desconhecida)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

"Como se Amar"?



Como se Amar?

Somos todos Seres em Evolução, filhos do mesmo Pai, portanto pertencemos a uma só Família.

Como um ser Espiritual individual, deve-se ter o respeito por si próprio, conscientizando-se de que é filho de Deus, que necessita evoluir através do aprendizado constante, buscando a Perfeição Espiritual.

A lição maior é o AMOR em todos os sentidos, e não poderemos AMAR a nada e a ninguém se não nos AMARMOS.

Ninguém pode dar ou receber aquilo que não tem.

Se você não tem Amor, não pode dar Amor, nem receber Amor.

Querer-se bem, gostar-se, ser o seu melhor amigo, cuidar-se espiritualmente, cuidar do seu corpo físico.

O corpo físico que você usa, na realidade é apenas emprestado ao Seu Espírito e deverá ser devolvido ao Universo através do processo do desencarne do mesmo, fenômeno conhecido pelo nome de Morte Física.

Seu corpo na realidade é um aglomerado de mais de 100 trilhões de seres em evolução, as células que integram o corpo que VOCÊ plasmou.

Você é 100% responsável pelo tratamento que dá a elas.

"Trabalhadores da Última Hora"

sábado, 2 de junho de 2012

INTERFERÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSAS VIDAS




INTERFERÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSAS VIDAS

A doutrina espírita não deixa dúvida ao informar que os Espíritos, por terem sido as almas dos homens que viveram na Terra, interferem na nossa vida com suas paixões perniciosas uns, e outros com suas aspirações de alto teor moral/espiritual.
A lei de ação e reação vai desenvolvendo a sua função na vida moral dos Espíritos, estejam na carne ou fora dela, porque a vida responde de conformidade com a qualidade da sementeira que deitarmos sobre ela.
O homem de hoje reflete a soma dos seus atos, de suas ações nas reencarnações passadas, é o que informam, há milênios, as religiões orientalistas. E, a partir de meados do século passado, com o advento da Doutrina dos Espíritos em 1857, o mundo ocidental se deixou incorporar pelo mesmo conceito. Ocidentalizou-se, com o missionário Allan Kardec, a lei de causa e efeito.
Estamos hoje defrontando pessoas e situações cujo início deu-se em vidas anteriores à atual, sendo cobrados por algumas pessoas por aquilo que lhes negarmos antes, e por outras somos restituídos no que nos foi retirado no passado espiritual. É bom sabermos que não estamos apenas pagando, restituindo, mas recebendo, também, tendo de volta o que nos foi retirado indevidamente.
"O que nos acontece teve início antes", é o que nos afirma Joanna de Ângelis.
São sempre os mesmos Espíritos envergando novas personalidades nos novos palcos da vida, todos carregando a bagagem moral acumulada em inúmeras experiências reencarnatórias.
Pelo fato de toda ação construir uma reação semelhante, o nosso futuro começa agora a ser construído, tendo como base nossas iniciativas. Tudo quanto fizemos de bom ou de mal aos que conosco caminham pelas sendas da existência terrena, não se refuta no Espiritismo.
DEUS cria a vida e a entrega ao homem, transmitindo-lhe na oportunidade, a responsabilidade de a conduzir, fornecendo-lhe meios e condições para o melhor desempenho de suas tarefas redentoras, como asseveraram os Espíritos a Allan Kardec, através das respostas às perguntas 704 e 711 de O Livro dos Espíritos.
Dispensemos acurada atenção aos nossos pensamentos, os quais vamos plasmando dia a dia no mundo mental, e que se vão condensando na esfera física caso sejam contumazes, determinando assim as nossas ações.
Necessário fugirmos das situações perturbadoras, sendo aconselhável nos fixarmos nos propósitos enobrecedores para que, só assim, desfrutemos de paz, para viver e oferecer.
Devemos elaborar um programa de cunho altruístico e cumpri-lo, dentro de deveres pequenos para os olhos do mundo, mas de alta significação às vistas divinas, os quais podemos assinalar: reservar algum dia da semana para uma visita aos enfermos; visitar um abrigo de crianças ou de idosos, levando carinho aos que lá se detêm; contribuir com alguma importância para um trabalho assistencial; mostrarmo-nos alegres; a todos tratar bondosamente; manter um clima de esperança íntimo que naturalmente haverá de refletir-se exteriormente, beneficiando os demais; dar um telefonema a um amigo ou parente necessitado; escrever umas poucas palavras de ânimo e de esperança; ajudar materialmente a uma família carente... Recebemos o que damos, e se queremos receber mais do que damos, passemos a dar mais do que recebemos.
Junto às demonstrações de caridade, firmemos nossos mais acendrados propósitos de renovação moral, visando a superação das imperfeições e o alcance de novos limites, buscando nutrir otimismo que, com certeza, nos enriquecerá de boa disposição orgânica.
Nossos pensamentos ditarão as nossas aspirações, tarefas e ações, estabelecendo, caso sejam sadias, a sintonia com os Espíritos que facultarão aprendizagem no campo da educação superior, mas que, sendo doentias, perturbadoras e egoístas nos farão escravos das tendências inferiores.
Nossas realidades espirituais serão aquelas extravasadas e assimiladas pelos que conosco lidam, elas que se encontram sempre incrustadas nas camadas mais profundas do nosso psiquismo, aguardando a nossa voz de comando, que é acionada pela nossa vontade.
Compete-nos, diante de tamanha realidade, atuarmos no bem, sempre ligados ao amor, porque o amor responderá com total eficiência, já que ele reflete a interferência benfazeja dos Mentores da Vida Maior, na programação de nossa existência.
Estabeleçamos com Eles um vínculo cada vez mais firme, certos de ser o recurso de que dispomos para vivermos a relativa felicidade na Terra, confiantes em que ela se estenderá além da aduana da morte, quando nos depararemos com a verdadeira vida, e espiritual.
ADÉSIO ALVES MACHADO
Escritor, Orador e Radialista.
(Artigo publicado originalmente no jornal Espírita de Pernambuco-
Junho de 1999)

Lei Divina



LEI DIVINA

Alma querida, à vezes, no caminho,
Indagas a chorar, de coração sozinho,
Como atingir, por fim, o Lar Celeste,
Pelas ásperas sendas do dever...
Também eu mesma isso interroguei à vida
Em caminhada longa e indefinida,
E hoje posso afirmar-te,
De alma fortalecida,
Que a vida me informou, em toda parte:
- Se quiseres vencer
Eleva-te, louvando as pedras da subida,
Procurando servir, ajudar e esquecer.
Por isso, perguntei ao coração da rosa
Como agüentar, tão linda e cetinosa,
Os espinhos cruéis que vira nascer
E a rosa me explicou que Deus a estruturara
Num misto de perfume, brilho e cores
Para mostrar que as dores,
Quando bem suportadas,
São lâminas e pontas aguçadas,
Lembrando espinhos produzindo flores;
E, portanto, devia,
Desabrochar e agradecer,
Deixar-se decepar, entregar-se e esquecer...
Fui ao campo e indaguei de uma enorme pedreira
Como tolera sem que grite
Assaltos de martelo e dinamite
Sem jamais se ofender...
Ela disse que a fim de oferecer aos homens
Moradia segura, forte e alegre,
É indispensável que se desintegre,
E, por esta razão, lhe compete saber
Aceitar o progresso, ajudar e esquecer.
Fui consultar os rios, fui às fontes
E perguntei por que motivo,
Sendo as águas sustento do homem vivo,
Tão somente no chão poderiam correr...
E todos responderam com bondade
Que a missão do auxílio ao mundo todo,
Precisam abraçar o anonimato e o lodo,
Aceitando viver, em baixo nível
Para estender na Terra o conforto possível,
Cabendo-lhes, assim, compreender,
Perdoar e servir, ajudar e esquecer...
Desse modo, igualmente, alma fraterna e boa,
Por mais que o mal nos fira e a provação nos doa,
Qual se um punhal de fel nos arrasasse o ser,
Não te percas do amor, na aflição que te invade...
À lei divina da felicidade
Será sempre servir, amparar e esquecer.
pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Tempo de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.
Fonte: Caminho de Luz Mensagens

Espera e Ama sempre.



Quanta aflição desaparecerá no nascedouro, se souberes sorrir em silêncio!
Quanta amargura esquecida, se desculpares o fel!
Rogas a paz do Senhor, mas o Senhor igualmente espera por teu concurso na paz dos outros.
Reflete nas necessidades de teu irmão, antes de lhe apreciares o gesto impensado.
Em muitas ocasiões, a agressividade com que te fere é apenas angústia e a palavra ríspida com que te retribui o carinho são tão somente a chaga do coração envenenando-lhe a boca.
Auxilia mil vezes, antes de reprovar uma só.
O charco emite corrente enfermiça por não haver encontrado mãos que o secassem e o deserto provoca sede e sofrimento por não ter recebido o orvalho da fonte.
Deixa que a piedade se transforme no teu coração em socorro mudo, para que a dor esmoreça.
Não estendas a fogueira do mal com o lenho seco da irritação e do ódio!
Espera e ama sempre!
Em silêncio, a árvore podada multiplica os próprios frutos e o céu assaltado pela sombra noturna descerra a glória dos astros!...
Lembra-te do Cristo, o Amigo silencioso.
Sem reivindicações e sem ruído, escreveu os poemas imortais do perdão e do amor, da esperança e da alegria no coração da Terra.
Busquemos NELE o nosso exemplo na luta diária e, tolerando e ajudando hoje, na estreita existência humana, recolheremos amanhã as bênçãos da luz silenciosa que nos descerrará os caminhos da Vida Eterna.
*****
Pelo Espírito MEIMEI.
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Dor do Erro.

Quem de nós pode avaliar a própria vida como uma estrada feita somente de acertos?
Quem tem condições de afirmar que seus dias foram construídos de forma irrepreensível, de maneira correta?
Se bem analisarmos, perceberemos que os erros, tropeços e enganos são naturais em nosso processo de aprendizado, finalidade maior da nossa existência.
Erramos, muitas vezes, por imaturidade. Portadores de valores ou sentimentos pouco nobres, acreditamos, ao elegê-los, que esses seriam os mais adequados para nos conduzir.
Assim, nos deixamos guiar ora pelo orgulho, ora pela vaidade. Ou, ainda, a soberba e a arrogância nos acompanham nas decisões e comportamentos ao longo da vida.
Até que nos apercebemos que eles nos trazem dissabores e não são os melhores conselheiros e condutores da existência.
Mais maduros, calejados pela experiência, ao nos darmos conta de que aqueles não são os melhores valores para nos acompanhar, nem os melhores parâmetros para nos aconselhar, os abandonamos para buscar rumos mais felizes e saudáveis.
Ao avaliarmos esses dias de equívocos, ao olharmos para trás, percebemos que não agimos por maldade. Apenas éramos imaturos e, talvez, um tanto levianos.
Foi necessário que as dores decorrentes do erro e o peso das dificuldades nos forjassem na alma a tessitura da nobreza e do bem.
*   *   *
Assim ocorre com muitos pela estrada da vida. São vários aqueles que nos acompanham que agem dessa forma.
Servem-se de valores equivocados nos relacionamentos. Estabelecem padrões ilusórios para pautar seu comportamento. Buscam condutas reprocháveis na sua vivência.
Agem como agíamos há pouco tempo para, logo mais, as dores da vida os convidar para as lições do aprendizado.
Como sabemos disso, porque era exatamente assim que nos portávamos, até recentemente, não julguemos.
Aqueles que hoje agem de maneira equivocada, sem dúvida terão sobre os próprios ombros o peso dos seus erros, no justo reflexo que a vida oferece de tudo que fazemos.
Se hoje, esses ainda agem assim, ofereçamos-lhes a compreensão, pois estamos cientes do que ocorrerá, em tempo imediato ou posterior.
Se a vida já nos permitiu esse aprendizado, mais do que ninguém sabemos desnecessários o nosso reproche, nossa crítica e mesmo a nossa vingança para com aqueles que hoje erram.
Dessa forma, se os nossos caminhos se cruzam com os caminhos de criaturas ainda iludidas a respeito do verdadeiro significado da vida, aproveitemos a chance para cultivarmos compreensão, indulgência e perdão.
E deixemos que a vida, a seu tempo, e sob a tutela vigilante e amorosa da providência Divina, ofereça as melhores lições, para todos nós, que ainda temos tanto a aprender a respeito das coisas de Deus.

Redação do Momento Espírita.
Em 01.06.2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Casados para Sempre.

Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinham filhos,


morava em uma casinha humilde de madeira,


tinham uma vida muito tranquila, alegre,


e ambos se amavam muito.


Eram felizes. Até que um dia...

Aconteceu um acidente com a senhora.

Ela estava trabalhando em sua casa

quando começa a pegar fogo na cozinha

e as chamas atingem todo o seu corpo.

O esposo acorda assustado com os gritos e

vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e

imediatamente tenta ajudá-la.

O fogo também atinge seus braços e,

mesmo em chamas,

consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros

já não havia muito da casa,

apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo,

onde foram internados em estado grave.

Após algum tempo

aquele senhor menos atingido pelo fogo

saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.

Ainda em seu leito a senhora toda queimada,

PENSAVA EM NÃO VIVER MAIS,

pois estava toda deformada,

queimara todo o seu rosto.

Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:

- Tudo bem com você, meu amor?

- Sim, respondeu ele,

pena que o fogo atingiu os meus olhos

e não posso mais enxergar,

mas fique tranqüila amor

que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.

Então, triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:

"COMO DEUS É BOM,

VENDO TUDO O QUE ACONTECEU A MEU MARIDO,

TIROU-LHE A VISÃO PARA QUE NÃO PRESENCIE ESTA DEFORMAÇÃO EM MIM.

AS CHAMAS QUEIMARAM TODO O MEU ROSTO

E ESTOU PARECENDO UM MONSTRO.

E DEUS É TÃO MARAVILHOSO QUE NÃO DEIXOU ELE ME VER ASSIM,

COMO UM MONSTRO.

OBRIGADO SENHOR!"

Passado algum tempo e recuperados milagrosamente,

voltaram para uma nova casa,

onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo,

e o esposo agradecido por tanto amor,

afeto e carinho,

TODOS OS DIAS dizia-lhe:

- COMO EU TE AMO.

Você é linda demais.

Saiba que você é e será sempre,

a mulher da minha vida!

E assim VIVERAM MAIS 20 ANOS até que a senhora veio a falecer.

No dia de seu enterro,

quando todos se despediam da bondosa senhora,

veio aquele marido com os olhos em lágrimas,

sem seus óculos escuros

e com sua bengala nas mãos.

Chegou perto do caixão,

beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:

- "Como você é linda meu amor, eu te amo muito".

Ouvindo e vendo aquela cena

um amigo que esta ao seu lado

perguntou se o que tinha acontecido era milagre.

Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.

O velhinho olhando nos olhos do amigo,

apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face:

- Nunca estive cego, apenas fingia,

pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada,

sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.

Foram VINTE ANOS vivendo muito felizes e apaixonados!

Foram os 20 anos mais felizes de minha vida...

E emocionou a todos os que ali estavam presentes.

(Autor desconhecido)
Conclusão: Se todos os casais agissem assim, isto é, se todos os cônjuges não enxergassem os defeitos de seus parceiros, apenas as qualidades, certamente o mundo seria bem melhor !!!